quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Isso aqui está virado na casa da mãe Joana!


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A postagem de hoje  está vinculada à terminologia das palavras e a origem de muitas expressões que utilizamos no dia a dia. "A casa da mãe Joana" é um dos exemplos: falamos nela, criticamos, xingamos, mas não sabemos de onde vem tal modo de dizer.
Além de se referir à bagunça, essa expressão dá nome do à obra de Reinaldo Pimenta, livro que fiz questão de adquirir e folhear vez ou outra para me inteirar a respeito de alguma expressão usada no cotidiano. Outro dia, enquanto folheava curiosamente o livro, deparei-me com FUSCA (sim! o carro) e pude compreender a razão pela qual aqui no Brasil apelidamos o Beetle de Fusca (ou Fusquinha).
De fabricante (ou montadora - não sou muito boa nisso) alemã, a Volkswagen, cuja pronúncia seria algo como "Folksvaguen", o veículo encomendado pelo senhor Adolf Hitler (eu também não sabia disso, pois!) chegou ao Brasil e logo foi ganhando apelidos. Folksvaguen, Fuksvaguen até chegar a... FUSCA!
Bingo! Eu também não havia pensado nisso (e fiquei super chateada comigo mesma). Por que eu não pensei nisso antes? Ou melhor: por que nunca comparei as palavras VOLKSWAGEN  e FUSCA?!
Ok! Descobri lendo o livro do Reinaldo Pimenta que, aliás, adorei ter adquirido. Valeu a pena!
Ah! Por sinal, valeu a pena é outra expressão que tem sua história. Quer saber? Vou lá no meu "Casa da mãe Joana" procurar. Ah! Você quer saber o porquê de "A casa da mãe Joana?" Vai procurar também. Buscar terminologias e origens de palavras e expressões é uma grande delícia. Vamos pesquisar?

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Cultura Romena se destaca em blog


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Bandeira da Romênia

Blog é um dos poucos a trazer detalhes sobre cultura romena e a própria língua de Drácula

Ao ouvirmos falar em Romênia e Transilvânia, o que nos vem em mente é a figura vampiresca de Conde Drácula, personagem fantástico (será mesmo?!) criado por Bram Stoker.
Contudo, nem só de Drácula vive a Romênia. A cultura em geral é um dos destaques e aqui no Mundo Neo Latino não poderíamos deixar de enfatizar a riqueza dessa língua românica oriental, o Romeno.
Não sou especialista nessa cultura, mas indico um blog na Internet super interessante que parece não ter recebido mais atualizações. Refiro-me ao blog Cultura Romena, assinado por Fernando Aires Castello.
Interessado em conhecer esta página? Acesse http://culturaromena.blogspot.com.br/ e delicie-se com as curiosidades linguísticas e geográficas da Romênia!

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Projeto Cuor d'Italia será realizado neste sábado (16) em Criciúma (SC)

Cuor d'Italia: encontro discute a cultura italiana em Criciúma e região


Matéria do site Engeplus
Por Amanda Garcia Ludwig
Em 14/09/2017
Disponível em <http://www.engeplus.com.br/noticia/cultura/2017/cuor-d-italia-encontro-discute-a-cultura-italiana-em-criciuma-e-regiao/>

A Livraria Fátima recebe, na manhã deste sábado, o encontro Cuor d'Italia, que reunirá interessados na língua e cultura italiana no Sul catarinense. O evento começa às 10 horas deste dia 16, e acontece no auditório da livraria.
À frente do projeto está a professora de italiano Karla Ribeiro, que trabalha com o idioma em Urussanga. "Houve a ideia de fazer um projeto mensal que trabalhará com a italianidade, já que nossa região tem um núcleo bastante forte que promove a cultura italiana", destaca Karla.
O encontro é aberto para pessoas interessadas na língua italiana, na gastronomia, na arquitetura, em viagens e pontos turísticos da Itália e na cultura em geral. "Se prestarmos atenção, muitas cidades do Sul catarinense tem um pacto de irmandade com municípios italianos, o chamado gemellaggio. Temos um polo muito forte de pessoas interessadas na cultura da Itália aqui na região", afirma a professora.
Neste primeiro encontro, os presentes discutirão uma forma de tornar as reuniões mais interessantes ao longo dos próximos meses. "Vamos discutir a possibilidade de assistir a filmes, fazer almoços típicos e decidir a melhor forma de estudar esta cultura", conclui Karla. O encontro acontecerá todo terceiro sábado do mês.

A cada 14 dias morre um idioma

A cada 14 dias morre um idioma

Nos últimos 10 anos mais de 100 línguas desapareceram

Reportagem publicada no El País




Tommy George, que morreu em julho, era o último falante de awu laya, uma língua aborígene da Austrália.  Getty Images
No mês passado, foi assassinada na floresta do norte do Peru Rosa Andrade, de 67 anos, a última mulher falante de resígaro, uma das 43 línguas indígenas da Amazônia..



Rosa Andrade, a última mulher que falava resígaro, foi assassinada em novembro, na Amazônia peruana. EL PAÍS
 
Tommy George, o último dos kuku-thaypan de Cape York (Austrália), morreu no dia 29 de julho, com 88 anos. Tommy George era o último falante de awu laya, uma língua aborígene da Austrália. Com ele morreram 42.000 anos de história e conhecimentos transmitidos de forma oral.
Cristina Calderón (nascida em 24 de maio de 1928) é a última falante nativa da língua yagán, da Terra do Fogo. Hoje ela vive em Puerto Williams, um assentamento militar chileno na ilha Navarino.
Cristina Calderón (nascida em 24 de maio de 1928) é a última falante nativa da língua yagán, da Terra do Fogo.  EL PAÍS
Nos últimos 10 anos, desapareceram mais de 100 línguas; outras 400 estão em situação crítica e 51 são faladas por uma única pessoa. A cada 14 dias morre uma língua, de acordo com a Unesco. Se continuar assim, metade das 7.000 línguas e dialetos falados hoje no mundo se extinguirão ao longo deste século. Quando uma língua morre não se perdem apenas as palavras, mas todo o universo cultural ao qual davam forma: séculos de histórias, lendas, ideias, canções transmitidas de geração em geração que desaparecem “como lágrimas na chuva”, junto com valiosos conhecimentos práticos sobre plantas, animais, ecossistemas, o firmamento. Um dano comparável à extinção de uma espécie.
Fanny Cochrane gravando canções aborígenes da Tasmânia para a Royal Society de Hobart. Wikimedia
Tom Fanny Cochrane, que morreu em 1905, se foi a última língua nativa da Tasmânia. Entre 1899 e 1903, ela gravou num dos primeiros fonógrafos as canções aborígenes que conhecia para a Royal Society of Hobart, a capital da ilha australiana. O cantor folk Bruce Watson conta a história dela em The Man and the Woman and the Edison Phonograph (O Homem e a Mulher e o Fonógrafo Edison). 
A continuação da reportagem você pode acessar no link: <http://brasil.elpais.com/brasil/2016/12/26/cultura/1482746256_157587.html>
Boa leitura! E não podemos deixar mais línguas morrerem sem a devida atenção...
 

Livro sobre imigração italiana é lançado em Urussanga

"Origini: recortes da imigração italiana no Sul Catarinense", livro organizado pela pesquisadora Karla Ribeiro, traz a história ...